Saber como dividir as contas no casamento pode ser difícil. Afinal, cada um quer sua privacidade, mas ambos precisam contribuir para o pagamento das despesas. Além disso, há o problema da divisão justa de valores. Por isso, é necessário aplicar as melhores práticas para dividir contas no casamento.
É possível que todos os meses você brigue com seu parceiro por causa de dinheiro. Saber como dividir as contas no casamento é um dos grandes desafios. Afinal, nenhum dos lados deve ficar sobrecarregado e vocês dois devem trabalhar em conjunto para alcançarem os objetivos do casal.
Apesar desse ser o propósito, é comum haver conflitos. Inclusive, uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC-Brasil) e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) mostrou que as brigas por finanças foram comentadas por 37,5% dos entrevistados. Em seguida, com 31,5%, está a falta de dinheiro.
Como sair dessa estatística — ou nem entrar nela? A resposta está em saber dividir as despesas do casal. Neste post, vamos apresentar algumas dicas para você entender o que deve ser feito. Confira!
Qual a melhor maneira de administrar o dinheiro do casal?
A pergunta “como dividir as contas no casamento?” não tem uma resposta única. É preciso considerar a dinâmica e a situação financeira atual. Por isso, o mais indicado é ter uma conversa franca, que verifique vários aspectos. Por exemplo:
- Como estão as finanças individuais?
- Quais são os objetivos para o futuro?
- Quais são as despesas individuais e comuns?
- Quanto cada um efetivamente ganha?
A partir disso, coloque todos os números no papel e veja qual é a melhor maneira de administrar o dinheiro. Lembre-se de que há um grande desafio para saber como dividir as contas do mês. Isso porque é difícil fazer o planejamento individual.
Quando é conjunto, torna-se ainda mais complicado, porque é necessário o comprometimento de todas as partes. Portanto, o ideal é conversar com o parceiro e chegar a um consenso.
Essa medida deve ser tomada logo no começo da relação. Porém, se você ainda não fez isso, pode começar agora. Quanto antes, melhor. Assim, evita-se que uma pessoa gaste demais, enquanto a outra fica frustrada com a situação.
Como dividir as contas do casal?
Agora que você entendeu que não existe uma fórmula mágica, saiba que há boas práticas. Elas ajudarão a manter as contas em dia e a alinhar expectativas para que as duas partes caminhem de mãos dadas na questão financeira.
A seguir, listamos as principais ações a serem adotadas.
1. Faça um acordo sobre os gastos domésticos
Após conversar com seu parceiro sobre dinheiro, veja como será feita a divisão de gastos. O objetivo é evitar a tomada de decisão individual, que costuma gerar muitos questionamentos e problemas.
Dentro desse cenário, faça uma lista de gastos para saber para onde o dinheiro está indo. Aqui, vocês podem fazer esse processo tanto para as despesas individuais quanto para as conjuntas.
De toda forma, o foco é a parte compartilhada. Afinal, esse é o momento de verificar quem está responsável por uma parte maior do orçamento, saber se isso é justo ou fazer um novo acordo.
Ao mesmo tempo, é o momento de definir prioridades. Ou seja, ver o que cada um espera. Isso é fundamental para evitar que um economize ao máximo enquanto o outro gasta de forma descontrolada. Ainda evita discussões sobre como será o futuro.
2. Escolha um método para dividir contas
É possível que o casal defina a divisão das contas em 50% para cada. Ou seja, elas são somadas e separadas de forma igualitária. No entanto, existem outras alternativas.
Uma delas é saber como dividir as contas proporcionalmente. Nesse caso, vocês verificam quanto cada um ganha e qual é o percentual em relação à soma da remuneração. Esse é o total de responsabilização.
Por exemplo, imagine que você ganhe R$ 3.000 e o seu parceiro, R$ 1.500. Portanto, a soma é R$ 4.500, que representa 100% da remuneração do casal.
Fazendo uma regra de 3, descobrimos que você ganha o equivalente a cerca de 66%. Portanto, a outra parte recebe aproximadamente 34% — arredondamos os resultados para facilitar o entendimento.
Assim, se as contas conjuntas somarem R$ 2.000, você pagaria 66% desse total. Ou seja, R$ 1.320. Enquanto isso, a outra parte ficaria responsável por R$ 680. Ficou claro?
Você ainda pode criar outro método. Porém, esse é um dos mais justos. Agora, se acha que vai ser difícil controlar o compartilhamento dessas despesas, saiba que existem alternativas para ajudar. Veremos em seguida.
3. Controle os gastos em conjunto
Muita gente acha que precisa abrir uma conta conjunta para saber como dividir as contas no casamento. Outros acreditam que essa é uma opção furada e que é melhor anotar tudo no papel. E se houvesse uma alternativa?
É o caso da conta compartilhada. Baixando um aplicativo grátis, você e seu parceiro conseguem colocar o saldo desejado, utilizar o dinheiro de forma individual e compartilhar as contas. Tudo com a máxima privacidade.
Além disso, o valor que sobra pode ser usado para passeios e compras para o casal. Por exemplo, na hora de pedir um delivery, o pagamento é feito de forma compartilhada. Basta definir quanto cada um será responsável no app e a respectiva quantia sai do saldo disponível.
4. Tenha planos em conjunto
O casal deve saber o que pretende conquistar para o seu futuro. Aqui, a ideia não é cada um ter os seus propósitos e os seus sonhos. Mas sim que ambos pensem e considerem como querem estar daqui a alguns anos.
O objetivo é comprar um imóvel? Um carro? Fazer uma viagem internacional? Realizar um intercâmbio? Ingressar em alguma especialização? Aposentar-se mais cedo?
Qualquer que seja a resposta, a conta compartilhada ajudará a conquistar esses sonhos. Além disso, é importante manter a disciplina para evitar gastos supérfluos e descontrolados.
5. Aprenda a ceder
Muitas vezes, esse processo de planejamento financeiro conjunto exige que uma das partes ceda. Afinal, é normal haver certa dificuldade nesse alinhamento e comprometimento. Especialmente, por conta da necessidade de mudança de hábitos.
Por isso, saber ceder é a melhor maneira de evitar brigas. Tenha em mente que a ideia é acabar com os conflitos. Portanto, o foco deve ser chegar a um acordo, até mesmo para evitar o desgaste do dia a dia.
6. Adote um método de divisão de despesas
Por mais que o orçamento seja conjunto, vocês também devem monitorar para onde estão indo os gastos. Ou seja, dividir a renda de ambos em categorias para definir limites máximos.
Existem várias possibilidades. Uma delas é a regra 50-30-20. Nesse caso, 50% são destinados a gastos essenciais, 30% para despesas com estilo de vida e lazer, e 20% para dívidas e/ou investimentos.
Essa é uma forma de ter certeza de que ambos estão andando em sincronia. Por exemplo, se ao longo do mês ficar claro que um dos lados está gastando muito com estilo de vida,m está na hora de sentar, discutir e repensar.
7. Invista o dinheiro
O casal precisa estar disposto a investir. Essa é a única maneira de formar uma reserva de emergência, formar um patrimônio e ter um futuro mais tranquilo no quesito financeiro.
Tenha em mente que, primeiro, as dívidas devem ser pagas. Então, é preciso formar a reserva de emergência. Ela deve ter o equivalente a cerca de 6 meses de salário. Se algum de vocês trabalhar de forma autônoma, pode aumentar para 9 meses.
Por fim, é o momento de investir mesmo. Aqui, é preciso ver qual é o perfil de investidor do casal. Além disso, é fundamental manter parte do dinheiro em ativos conservadores — como o Tesouro Direto e o Certificado de Depósito Bancário (CDB).
Depois, é possível diversificar e colocar em ações ou outros investimentos da renda variável. Nesse caso, é importante melhorar a sua educação financeira para evitar golpes e garantir as melhores decisões.
Todas essas dicas dependem do controle de gastos para serem bem efetivadas. Por isso, vale a pena ter a sua conta compartilhada. Como já explicamos, essa é uma forma de ver os gastos de forma conjunta, mas manter o saldo individual.
Além disso, você controla todas as despesas e evita aquelas discussões no final do mês. Assim, é possível aprender como dividir as contas no casamento e alinhar as expectativas para que tudo dê certo.
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