A gestão financeira é necessária para qualquer pessoa. Por meio dela, você sabe onde gastar, como investir e a melhor maneira de dividir as despesas. Afinal, a gestão das finanças é indispensável para quem deseja construir seu futuro.
Como estão as suas finanças pessoais? Se você tem dívidas ou não tem nem uma reserva de emergência, saiba que precisa melhorar a sua gestão financeira. Essa é a prática que busca organizar seu dinheiro e controlar seus gastos e recebimentos para evitar contratempos.
Assim, você tem uma segurança maior para o futuro e pode até se aposentar mais cedo. No entanto, existem outros motivos para adotar esse gerenciamento. Afinal, com ele, fica mais fácil dividir as despesas em casa e garantir que todos paguem o valor proporcional.
O ideal é começar essa atividade o mais cedo possível. Então, que tal ver o que você precisa fazer para revisar seu orçamento, mudar seus hábitos e ter uma vida financeira mais tranquila? Acompanhe neste post.
O que é gestão financeira?
A gestão financeira pessoal consiste em um conjunto de boas práticas que servem para equilibrar o quanto você gasta e recebe em determinado período. Dessa forma, é possível economizar e investir seu dinheiro para ter um futuro mais tranquilo. Ao mesmo tempo, essa é uma maneira eficiente de realizar seus sonhos.
Afinal, tudo depende de dinheiro, concorda? Por exemplo, se você quer comprar um imóvel, precisará do valor da entrada, pelo menos. Isso porque os bancos não financiam 100% do preço.
Para comprar carros, você até consegue comprar um veículo sem entrada. No entanto, os juros pagos acabam ficando muito altos. Explicando melhor: a taxa continua a mesma. Contudo, a quantia efetivamente paga aumenta com o número de parcelas e o valor financiado.
Portanto, existem vários motivos para saber como gerir as próprias finanças. Dentre eles, estão:
- aposentar-se mais cedo;
- ter um fundo de emergência;
- comprar algum bem ou objeto;
- construir um patrimônio;
- trabalhar menos;
- ter uma renda passiva — ou seja, ganhar um dinheiro sem precisar trabalhar. Por exemplo, por meio de aluguéis ou investimentos.
Portanto, a gestão de finanças tem tudo a ver com as suas realizações pessoais. Você define quais são as suas necessidades e traça estratégias que ajudem a atingir seus objetivos.
Para que serve a gestão financeira?
O grande propósito da gestão financeira pessoal é garantir a saúde das suas finanças. Dessa forma, os gastos não comprometem o seu orçamento, você evita dívidas e ainda tem mais qualidade de vida.
Tudo passa por alcançar os seus sonhos. Afinal, sem uma gestão financeira eficiente, é impossível chegar aos seus propósitos. Aliás, é bem provável que você nem saiba quais são eles. Talvez tenha uma ideia, mas não entende o que fazer para atingi-los.
Com a aplicação da gestão financeira, você tem uma visão clara do que precisa e quer realizar. Além disso, define quais serão os passos para traçar esse caminho. Inclusive, isso ajudará a manter a disciplina.
Por exemplo, tendo claro que você quer comprar um imóvel, ficará mais fácil deixar de comprar aquela roupa que tanto gostou. Ou trocar o capuccino por um café mais simples após o almoço.
Além disso, saber como gerir as próprias finanças permite que você elabore um bom planejamento. Ou seja, você entenderá o que precisa fazer para ter uma vida mais tranquila.
Qual é a importância da gestão financeira pessoal?
Além de entender para que serve a gestão de finanças, vale a pena entender a importância de fazer isso. É claro que o principal é ter saúde financeira e atingir seus objetivos. Mas ainda tem mais.
Administrar o seu dinheiro representa ter mais qualidade de vida e um futuro mais tranquilo. Essa é uma forma de você pagar todas as contas, ter dinheiro para o lazer e ainda uma quantia para investir.
Isso evita a inadimplência e as dívidas, duas situações muito presentes na sociedade brasileira. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) referente a julho de 2022, 78% das famílias têm dívidas a vencer.
Ainda há 29% de lares com dívidas ou contas em atraso. Ou seja, estão inadimplentes. Desse total, 10,7% alegaram não conseguir honrar os compromissos assumidos. Esse é um sinal claro da falta de educação financeira.
A mesma pesquisa ainda indicou que, do total de endividados, o maior vilão é o cartão de crédito. O percentual chega a 85,4%.
Com uma boa gestão das finanças, é possível evitar essas situações negativas. Além disso, você sabe melhor como está seu patrimônio, de que forma construí-lo e como atingir seus objetivos.
Em um casal, esse cuidado é ainda mais relevante. Isso porque de nada adianta uma das partes economizar, enquanto a outra continua gastando à toa. Portanto, o planejamento das finanças deve ser conjunto.
Assim, fica definido o que deve ser alcançado, com quanto cada um contribuirá e como a divisão das despesas deve ser realizada. Por isso, vale a pena usar a tecnologia a seu favor. Dessa forma, você cuida dos gastos, verifica o seu saldo e ainda compartilha as despesas de forma justa e equivalente.
Como fazer a gestão financeira?
Agora que você viu todo esse contexto, está na hora de entender como gerir as próprias finanças. É possível que já conheça algumas dessas dicas. Ainda assim, vamos apresentar todo o passo a passo para você colocar em prática e garantir que a sua renda seja bem aproveitada ao longo do mês. Confira!
Faça um controle mensal dos gastos e dos ganhos
Tudo começa com um acompanhamento dos seus recebimentos e das suas despesas. O ideal é monitorar os valores por meio de um aplicativo financeiro. Além disso, organize todos os gastos e os ganhos em categorias.
A organização depende da sua rotina. Porém, algumas opções são:
- alimentação;
- saúde;
- transporte;
- moradia;
- luz;
- água.
A partir disso, registre tudo o que entra e sai. Vale a pena anotar todos os centavos para ter uma visão bem clara do que acontece no seu orçamento.
Dessa forma, você identifica de que forma seu dinheiro é gasto e qual categoria tem um impacto maior no seu orçamento. Por exemplo, talvez seja a alimentação. Quem sabe, o lazer.
Qualquer que seja o resultado, o objetivo é saber onde você pode melhorar. Por exemplo, se está gastando muito com restaurante, pode pensar em levar marmita para o trabalho ou trocar as jantas especiais por refeições em casa.
Talvez você veja que está gastando com academia, mas não consegue ter regularidade. Nesse caso, pode pensar em ir a um parque e fazer exercícios ao ar livre. Outra possibilidade é trocar o seu plano de internet ou cortar a TV a cabo e deixar apenas os melhores streamings.
Perceba que as possibilidades são variadas. A questão é analisar a sua situação e ver o que precisa ser aperfeiçoado. Dessa forma, você continua fazendo o que gosta, mas priorizando aquilo que faz a diferença para a sua vida.
Defina seus objetivos e suas metas
Com o diagnóstico das suas finanças, está na hora de pensar no que você deseja conquistar. Aqui, liste tudo o que está na sua cabeça, mesmo que pareça impossível. Por exemplo:
- comprar um imóvel;
- comprar um carro;
- abrir um negócio;
- investir;
- viver de renda — por meio de aplicações financeiras ou aluguéis, por exemplo;
- aposentar-se aos 50 anos.
Após listar tudo, pense naquilo que é sua prioridade. Pode ser que você queira comprar um imóvel. Então, pense em todos os detalhes que precisa. Por exemplo:
- dois quartos, sendo uma suíte;
- varanda;
- área de serviço;
- localização.
Além disso, considere se será uma casa ou um apartamento. Assim, será possível pesquisar valores de imóveis com essas características e ver quanto você precisará pagar. Ainda vale a pena fazer simulações para ter ideia do quanto deverá dar de entrada.
Agora, se você ainda está vivendo uma situação de endividamento ou até de inadimplência, seus objetivos e suas metas devem passar pela quitação dos valores em aberto. Então, avalie quanto você deve e quais são os credores.
Em seguida, converse com todos eles para saber qual é o Custo Efetivo Total (CET) pago. Esse termo se refere à taxa de juros acrescida de outros encargos. Com essas informações, está na hora de traçar a sua estratégia.
Negocie com credores
Se você tiver alguma dívida — em dia ou em atraso —, negocie-as. Veja quanto seria possível pagar à vista e confira se tem esse dinheiro. Caso seja impossível, pense em um parcelamento que caiba no seu orçamento.
Nessa situação, o foco deve ser: diminuir o CET e pagar prestações viáveis para a sua renda atual. Portanto, veja com o credor se é possível diminuir os juros e os encargos, e qual é a proposta dele em relação ao pagamento.
Então, verifique se ela atende às suas necessidades. Se ficar fora daquilo que você consegue pagar todos os meses, converse. Não adianta se comprometer com um pagamento que não conseguirá cumprir, ok?
Outra possibilidade é trocar a sua dívida por outra mais barata. Por exemplo, o empréstimo pessoal costuma ter taxas de juros mais altas do que o crédito consignado. Então, se for possível, faça uma nova contratação mais vantajosa e pague o débito em aberto mais caro.
Use um método de controle de gastos
Existem várias técnicas que ajudam a manter seus gastos sob controle. Escolha a que achar mais adequada para a sua realidade e coloque-a em prática. Veja algumas alternativas:
Método 50-30-20
Prevê a divisão dos gastos da seguinte forma:
- 50% da renda para gastos essenciais, como alimentação, transporte e moradia;
- 30% para o seu estilo de vida, por exemplo, academia, restaurantes e passeios;
- 20% para pagar dívidas ou investir. Priorize o pagamento dos débitos em aberto, porque eles implicam a incidência de juros. Ou seja, você paga mais do que o valor daquilo que comprou ou do dinheiro que emprestou. Quando terminar, pode começar a aplicar seu dinheiro para ganhar juros, em vez de pagá-los.
Método 50-10-10-10-10-10
Nesse caso, os seus ganhos são divididos assim:
- 50% para os gastos essenciais;
- 10% para doações;
- 10% para compras de longo prazo
- 10% para lazer;
- 10% para educação financeira;
- 10% para investimentos.
Método 70-20-10
A divisão é feita assim:
- 70% para gastos essenciais e para estilo de vida;
- 20% para pagar dívidas;
- 10% para investir.
Método 60-20-10-10
Você divide seus gastos da seguinte forma:
- 60% para gastos essenciais;
- 20% para estilo de vida;
- 10% para objetivos de longo prazo;
- 10% para investimentos.
Lembre-se de que todos esses métodos devem ser aplicados e monitorados ao longo do mês para saber se você está seguindo-os. Se for necessário, faça ajustes. Essa etapa é essencial para conquistar a disciplina necessária.
Forme uma reserva de emergência
Assim que as dívidas estiverem pagas e você começar a investir, opte por iniciar a sua reserva de emergência. Esse fundo é voltado para os gastos inesperados. Por exemplo, uma viagem de última hora, um tratamento médico, uma situação de desemprego etc.
Isso significa que esse valor só será utilizado se realmente for necessário. Ainda assim, o dinheiro deve ser colocado em uma aplicação financeira que permita o saque imediato e, de preferência, sem prejuízos. Nesse caso, a opção mais indicada é o Tesouro Selic.
Também considere quanto guardar. Normalmente, indica-se ter entre 3 e 12 meses de renda no seu fundo de emergência. Quanto mais incertos forem os seus ganhos, maior deverá ser o valor guardado. Por exemplo, quem trabalha como autônomo deve considerar o período de 12 meses.
Guarde dinheiro para as despesas anuais
O pagamento de IPTU, IPVA, matrícula escolar, seguro etc. tende a ser mais barato quando feito à vista. Por isso, além da reserva de emergência, deixe uma quantia separada para essas despesas pontuais, mas que ocorrem todos os anos.
Uma boa forma de saber quanto guardar é pegar o valor médio de todas essas despesas e fazer a divisão por 12. Pronto, você verá quanto economizar a cada mês para evitar problemas.
Tenha um consumo consciente
O melhor é saber por que você está gastando. Assim, é possível rever seu comportamento. Por exemplo, se perceber que você pede um delivery toda vez que fica triste, que tal tentar encontrar uma alternativa? Por exemplo, um seriado, um filme ou uma conversa com os amigos.
Essa também é uma forma de evitar os gastos supérfluos. Aqui, entram o delivery, os restaurantes, as roupas, os cosméticos, os acessórios e por aí vai. Acredite: por mais que eles pareçam inocentes, acabam somando uma quantia significativa no final do mês.
Divida as despesas de forma inteligente
Por fim, quem está em um relacionamento, ou vive com outras pessoas, precisa dividir as despesas da casa ou dos passeios realizados. A melhor forma de fazer isso é utilizando um aplicativo de conta compartilhada.
Essa é uma maneira inteligente de visualizar seus gastos, controlá-los e ainda definir quanto cada pessoa precisará desembolsar. Por exemplo, você e seu marido pagam a conta de luz, sendo que cada um fica responsável por 50%. Se o valor mensal for de R$ 300, a despesa do mês equivale a R$ 150.
Usando o app, você já determina que R$ 150 do seu saldo fica reservado para essa finalidade e que seu marido arcará com os outros R$ 150. Assim, a conta é paga de forma igualitária para evitar qualquer briga e discussão no final do mês.
Além disso, o saldo é individual e cada um tem total controle. Ou seja, vocês conseguem alcançar os objetivos em conjunto e ainda se ajudarem na hora que der aquela vontade de gastar com algo supérfluo.
Afinal, é disso que a gestão financeira trata: a saúde do seu orçamento para melhorar a sua qualidade de vida. Isso vai ajudar no seu dia a dia, porque você terá mais tranquilidade no final do mês.
Agora é só colocar essas dicas em prática. Então, que tal conhecer o melhor app de conta compartilhada? Acesse o site da Cumbuca, veja como funciona nosso jeito de dividir as contas e baixe agora!